O indivíduo não tem ideia do papel que representa na sociedade e que importantes atos podem ser realizados para a melhoria do convívio entre as pessoas e para que pessoas com deficiência possam fruir dos produtos culturais que são oferecidos em espaços e instituições diversas.
Que esta notícia sirva de motivação e dê FÔLEGO a cada um que a lê!
O
primeiro curso de Especialização em Acessibilidade Cultural, promovido pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro em parceria com o Ministério da Cultura,
foi encerrado com a realização da I Jornada Científica de Acessibilidade
Cultural. A Jornada aconteceu de 7 a 11 de abril de 2014, no Museu da
República, quando foram apresentados 40 Trabalhos de Conclusão de Curso. Entre esses trabalhos, estava o meu "Acessibilidade, Cidadania Cultural e Direito Social: Uma
análise dos espaços culturais da ONG Solar Meninos de Luz e criação de uma
proposta de política cultural de Acessibilidade para a instituição".
(Ingrid de Carvalho apresenta seu Trabalho de Conclusão do Curso na I Jornada Científica de Acessibilidade Cultural)
O evento contou com a participação de autoridades governamentais e não-governamentais
nas áreas de atenção à pessoa com deficiência e cultura, dentre elas Márcia
Rollemberg, Secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do MinC, e Fábio
Lima, da Representação Regional do MinC no Rio de Janeiro e no Espírito Santo.
O
corpo discente do curso foi composto por gestores e produtores culturais,
artistas, educadores, dirigentes de instituições não governamentais e
profissionais que atuam na área da arte e/ou no processo de inclusão da pessoa
com deficiência, oriundos de todas as regiões do País. Os trabalhos
apresentados, todos inéditos, irão formar um banco de dados sobre
Acessibilidade Cultural e, em breve, será disponibilizado para consulta ao
público interessado nessa temática. (Temas apresentados na Jornada: http://www.medicina.ufrj.br/acessibilidadecultural/site
novo/wp-content/uploads/ 2014/03/Programafinal7.pdf)
As
contribuições foram as mais diversas e estão direcionadas para o campo de
estudos das políticas públicas de cultura. Além disso, os gestores de
equipamentos culturais, públicos e privados, a partir de agora, poderão contar
também com a consultoria de especialistas qualificados para a realização de
ações de Acessibilidade Cultural para as pessoas com deficiência.
Ao
final da Jornada Científica, os alunos reiteraram as proposições já aprovadas
na III Conferência Nacional de Cultura, realizada em novembro de 2013 em
Brasília. De igual forma, solicitaram o imediato funcionamento do Grupo de
Trabalho Interministerial (GTI), criado pela Portaria Interministerial nº 3, de
19 de setembro de 2013, com o objetivo de elaborar estudos e propostas de ações
de promoção de acessibilidade em projetos culturais financiados com recursos
públicos.
Como
a composição do GTI está restrita a servidores públicos do Ministério da
Cultura e da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, os novos especialistas em
Acessibilidade Cultural reivindicam a sua ampliação, no sentido de incluir
representantes de entidades da sociedade civil, provenientes de todas as
regiões do Brasil, ligados à causa da pessoa com deficiência e as universidades
que realizam pesquisas nesse campo de conhecimento.
Este texto é a nota oficial do encerramento do curso e da jornada científica.
Postagem da mais nova especialista em Acessibilidade Cultural e eterna colaboradora do Fôlego Coletivo: Ingrid David Alves de Carvalho
(Ingrid acompanhada da orientadora Patricia Dorneles e do professor convidado Marcus Machado)